O espaço de novas tecnologias de apoio tem como objectivos principais:
• Avaliação em tecnologias de apoio em crianças e jovens portadores de deficiências neuromotoras graves, de deficits cognitivos ou multideficiências com incapacidade a nível motor e/ou de comunicação.
• Formação em tecnologias de apoio, a profissionais de saúde e de educação, bem como familiares dos utentes e dos próprios utilizadores
• Informação/Exposição a profissionais e familiares sobre produção de materiais terapêuticos/pedagógicos
• Investigação/Desenvolvimento, com visão actualizada dos desenvolvimentos tecnológicos a nível nacional e internacional, e participação activa em projectos a nível nacional e internacional
• Empréstimo eventual, por períodos de tempo limitados de determinados equipamentos, de modo a que o próprio utente, seus familiares e técnicos de apoio exteriores possam tomar contacto com essas tecnologias e decidir sobre a sua aquisição.
Avanços tecnológicos recentes, nomeadamente nas áreas das tecnologias de Informação e Comunicação, têm-se reflectido no desenvolvimento acelerado de tecnologias de Apoio para pessoas com deficiências, beneficiando sobretudo portadores de deficiências neuromotoras graves, cujas incapacidades a nível motor e de comunicação, constituem frequentemente um obstáculo determinante à sua participação plena nas actividades da sociedade em que se inserem. Em crianças e jovens em idade escolar, essas incapacidades impedem muitas vezes uma adequada inclusão escolar, com consequências negativas em todo o processo de escolarização desses alunos. No entanto a utilização sistematizada de tecnologias de apoio poderá permitir que aquelas incapacidades possam muitas vezes ser ultrapassadas, permitindo uma mais adequada inclusão social e escolar dos alunos portadores de deficiências neuromotoras graves e tornando-os activos e participantes em actividades que, de outro modo, lhes estariam vedadas. Essa inclusão será tanto mais eficaz, quanto mais cedo se iniciar a utilização daquelas tecnologias por crianças e jovens portadores de incapacidades graves de Comunicação e Mobilidade. Importa no entanto também referir, que é igualmente necessária uma adequada formação por parte dos profissionais (de educação especial e reabilitação) que irão apoiar a utilização de tecnologias de apoio nas actividades educativas dos utilizadores finais.
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