Nunca me ocorreu ter um filho “especial”. Quando foi diagnosticado a síndrome Down ao Frederico, a notícia foi-me dada com uma frase seca e fria. Foi como se o mundo me caísse em cima. Fiz um imenso percurso dentro de um buraco, mas depressa consegui sair dele com uma força inexplicável de poder ajudá-lo e transmitir segurança para ter uma vida feliz. Não houve drama. Em casa não houve discussão alguma, mas sim uma cumplicidade que resultou em grande união familiar; nem um grito, nem desânimo por sua causa. Orgulho-me de ser sua mãe!(...)
Hoje em dia existem imensas coisas que não consigo explicar por palavras. Uma delas é o sentimento de revolta para com o mundo quando foi diagnosticado ao meu irmão de apenas 3 anos, um défice cognitivo, ou seja, um atraso no desenvolvimento que provocou perturbações na linguagem, para agravar ainda mais o problema foi ainda descoberto que tinha hiperactividade (...)
Decorreu no CDC em 13 Outubro 2009 uma reunião, dinamizada e apresentada por Pais de crianças com doença neurológica crónica, com o título “Ter um filho diferente”
No sequência de reuniões anteriores, organizámos mais um Encontro de Pais, que decorreu no dia 24 de Novembro de 2007, onde se abordaram diversos aspectos das Perturbações do Espectro do Autismo.
Na continuidade das actividades exteriores que regularmente realizamos aqui brincamos com a ciência… e foi notória a alegria de crianças pais e técnicos.